Esta semana voltou à tona a discussão entre o presidente do UFC, Dana White, e o peso pesado Roy Nelson, sobre a barriga do lutador.
Dana quer que Roy perca a barriga, pois é embaraçoso para a imagem do UFC, além de comprometer sua performance na jaula. Roy rebate, dizendo que chegou ao ponto que se encontra em sua carreira pois fez por merecer, e que a barriga não o atrapalhou.
Rumores dão conta de que Nelson possa ter embaraços em sua carreira até adquirir o tipo físico de um lutador que o UFC quer para o mercado.
Essa era uma das coisas que Mark Kerr detestava e que ele acreditava dificultar a aceitação do MMA como esporte por parte do público leigo. Segundo Kerr, os lutadores deveriam manter seu corpo no reino do atlético, e não dos Deuses do Olimpo.
Tudo bem, que Roy Nelson não é nada atlético, mas ele tem lutado por anos em alto nível. Quem não se lembra de outros gordinhos de boa performance, tais como Mark Hunt, Fedor Emelianenko ou Igor Vovchanchin?
Sem contar que o UFC contou com Tank Abott em seus primórdios. O que Dana diria de Scott Ferrozo?
Nelson resistiu os três rounds contra Junior Cigano, que acertou bastante sua barriga por sinal. Em fóruns de debates nos Estados Unidos, os fãs (pelo menos a grande maioria) acham que Nelson só deve perder sua barriga se ela vier a comprometer sua saúde.
Especialista em corte de peso para atletas de MMA, Mike Dolce, conhecido pela “Dolce Diet”, já disse que poderia ajudar Roy a descer para os meio-pesados – ou até pesos médios – caso ele aceite treinar com ele.
Barriga da discórdia à parte, o UFC é uma competição de lutas, não de fisiculturismo. Isso dará mais munição aos opositores do esporte. Alguns detratores dizem que o UFC vai ficar mais e mais parecido com o Coliseu Romano.
Mas Dana é o dono, e ele é quem decide. Ave, Dana.
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